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Nascida no Ceará e espalhada para vários outros estados do país, a campanha Dezembro Verde veio para trazer mais conscientização a respeito do abandono de animais e lutar contra esses atos. E não foi por acaso que o mês de dezembro foi escolhido para ser o mês da campanha, pois o dia 10/12 é o Dia Internacional dos Animais.
Além disso, é nesse período que geralmente a taxa de abandono aumenta. Entre os meses de dezembro e fevereiro os números podem aumentar até 70%. Sim, é um absurdo! E vale lembrar que no Brasil o abandono de animais é CRIME!
Justamente neste mês as ONGs que cuidam e acolhem esses bichinhos começam a passar por dificuldades. É comum ver nas redes sociais campanhas de doação de ração ou até mesmo de adoção. Isso acontece porque devido ao aumento da taxa de abandono, os recursos das instituições ficam escassos, dificultando que o trabalho seja feito.
Os ativistas trabalham com alguns argumentos a favor da causa, além do óbvio, é claro. Um deles é a questão da segurança e saúde públicas. Com esse desamparo, as consequências são desencadeadas. Em Fortaleza, por exemplo, temos, em função do abandono animal, alguns bichinhos totalmente fora de seu habitat, correndo riscos e trazendo problemas.
A campanha Dezembro Verde foi criada pelo protetor animal Alex Paiva, de Sobral, no Ceará, junto com a ativista Drika Morais, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o abandono de animais.
Depois a Campanha recebeu também ideias das protetoras Goretti Queiroz de Pernambuco e Valéria Mendes de Brasília que ajudaram a definir a cor verde.
A proposta foi tomando corpo em outras cidades pelo Brasil e no ano passado ganhou até a Lei Complementar nº 518, acatando projeto de lei da vereadora Ana Rita Negrini Hermes, que institui a campanha “Dezembro Verde – Não ao abandono de animais” no município de Joinville, em Santa Catarina.
Protetores de todo o país têm abraçado a campanha do Dezembro Verde espalhando-a pelas redes sociais.
A população canina no Brasil é de 55,2 milhões e a felina de 22 milhões, segundo estimativas do IBGE. No entanto, nem todos esses animais possuem um lar definitivo, por isso são chamados de animais em situação de rua.
Então, nesses casos, alguns já nascem de animais sem donos. Entretanto, os absurdos ainda acontecem e alguns são abandonados por pessoas que adotaram ou compraram.
De acordo com a lei 9.605/98 o abandono é considerado uma forma de maus tratos, logo é passível de pena. Essa pena pode chegar a ser de três meses a um ano de detenção e multa. Se houver morte do animal a pena é aumentada em um sexto a um terço.
A gente ainda não sabe outra maneira de ajudar e diminuir essa taxa de abandono que não seja por meio da conscientização de uma guarda responsável. Mas o que é isso? A guarda responsável acontece quando você analisa bem sua situação e sabe que não haverá arrependimentos após adotar um animalzinho.
Se você optar por adotar, crie um laço com esse animal, trate-o como alguém da família. Você não sai por aí deixando seus filhos, primos, irmãos na rua por simplesmente não conseguir cuidar. Por isso, pense bem antes de adotar ou comprar um bichinho.
É como um casamento: na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença. Isso deve também ser ensinado às crianças em casa e na escola. Elas precisam saber que animais não são brinquedos descartáveis e que adotá-los significa assumir uma responsabilidade por toda a vida deles.
Nós amamos os animais e somos adeptos dessa campanha. Trouxemos essas informações hoje como maneira de alertar sobre o absurdo que é o abandono animal. Não compre ou adote sem assumir integralmente as responsabilidades. Tenha certeza da decisão e seja um tutor responsável, ajudando a diminuir essa taxa de abandono.
Até a próxima!
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